A palavra de Deus se cumpre em Amós 4.2 a conquista de Laquis.


A palavra de Deus se cumpre em Amós 4.2.

Desde o começo do mundo Deus já anunciava tudo que iria acontecer. Se ficarmos atentos a sua Palavra, não seremos pegos de surpresa.




A conquista de Laquis.


" Jurou o Senhor DEUS, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com ganchos e a vossos descendentes com anzóis de pesca." Amós 4.2

Arqueólogos encontraram em Nínive o baixo-relevo da conquista de Laquis; este mostra os judeus cativos sendo levados diante do rei Senaqueribi da Assíria por cordas atadas a anzóis gigantes colocados em seus maxilares, algo que Amós já tinha profetizado para o reino do norte de Israel ( Amós 4.2 ).

Veja no mapa abaixo a sua esquerda onde ficava a cidade de Laquis.


O texto de Amós 4:2 descreve a profecia de Amós, um duro juízo de Deus sobre a nação de Israel, mas o ponto que quero chegar aqui é que a bíblia se cumpre, porque ela é a palavra de Deus e a palavra de Deus sempre se cumpre.
Assim como todas profecias bíblicas que se cumpriram, estão se cumprindo e vão se cumprir, assim acontece na nossa vida, tudo que Deus nos prometeu vai se cumprir, Jesus nos prometeu que ia preparar um lugar e que voltaria para nos buscar, a promessa ainda está de pé e nós temos que crer e aguardar a sua vinda.

Sobre a antiga cidade de Laquis temos as informações abaixo:

Laquis (em hebraico: לכיש) foi uma cidade situada na Sefelá (Veja no mapa), ou a planície marítima de Filístia (Josué 10:3, 5; 12:11). Esta cidade foi mencionada primeiramente nas cartas de Amarna como as Lakisha-Lakiša (EA 287, 288, 328, 329, 335). Os Israelitas, sob liderança de Josué, capturaram Laquis, destruindo a cidade junto com outros Reis cananeus. (Josué. 10:31 - 33) Mais tarde o território foi concedido à tribo de Judá (15: 39).

A antiga Laquis ocupava uma posição estratégica numa estrada principal que ficava entre Jerusalém e o Egipto. Pesquisas arqueológicas revelam que houve um tempo em que a cidade abrangia uma população de sete mil pessoas.[carece de fontes]
Durante o reinado de Roboão, Laquis tornou-se uma fortaleza militar (II Crônicas 11:5-12). Algum tempo depois, o rei Amasias foi a Laquis para escapar de seus conspiradores, mas foi encontrado e assassinado (2 Reis 14:19;2 Crônicas 25:27). (Informações via Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Laquis)

A arqueologia e a historia deixam sua parcela de confirmação de que "tudo que Deus falou" se cumpriu literalmente.

Sobre a queda de Laquis e os relevos encontrados em Nínive:

Em 701 a.C. Laquis foi invadida por Senaqueribe rei da Assíria, Jerusalém foi polpada devido a um milagre, mas 46 cidades foram destruídas incluindo Laquis.
Em 1850, foram descobertos no palácio de Senaqueribe, em Nínive, 12 placas de pedra. Os relevos dessas placas formam uma só obra, medindo 2,4 metros de altura por 24,4 metros de comprimento e cobrindo todo o aposento. Essa obra retrata a tomada da cidade por Senaqueribe.

Como é retratado a queda de Laquis nos relevos:

1- O exército assírio carregando lanças e escudos para proteger os arqueiros e atiradores de fundas enfileirados atrás deles.
2- rampas de subidas junto ao portão.
3- Para se defenderem os judeus atiram grandes pedras e bolas de fogo, enquanto os assírios tentam apagar a cobertura de seus aríetes com água.
4- Os cativos são conduzidos para fora da primeira torre capturada, e três judeus são empalados.
5- Duas outras fileiras de cativos (homens, mulheres e crianças) são conduzidos para fora da cidade conquistada. São trazidos perante o rei para o reconhecerem como seu novo soberano antes de serem deportados.

Outros textos bíblicos sobre o assunto: 2Rs 19.28; Is 37.29

Mais Informações:

Baixo relevo: escultura pouco saliente executada sobre uma superfície, da qual se destaca em menos da metade do seu volume real.

Empalamento ou empalação: (do latim palus, estaca ou mastro) é um método de tortura e execução que consistia na inserção de uma estaca pelo ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado.

Aríete: Máquina de guerra que foi largamente utilizado nas Idades Antiga e Média, para romper muralhas ou portões de castelos, fortalezas e povoações fortificadas.

Francinaldo de Araujo Faustino.

Fontes e referencias:
Stanley M. Horton
dicionário bíblico wycliffe 
Bíblia de estudo arqueológica.




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